sexta-feira, 19 de junho de 2009

A Santa Igreja e o Papa de Hitler

Passados 51 anos de sua morte, o Papa Eugênio Pacelli, coroado como Pio XII, exerceu seu papado de 1939 a 1958, momento histórico bastante difícil e de profundas mudanças e consequências para a humanidade. Período marcado por avanços e retrocessos, conquistas e derrotas, assim foi a administração do Cardeal sucessor de Pedro, uma das mais polêmicas dos últimos séculos.

Pio XII, era discreto e silencioso, não era somente um apóstolo da fé cristã, era um homem culto, doutrinado ao longo de sua formação religiosa, descende dos pacellis, formuladores e inspiradores do Direito Canônico, diga-se que o atual Código Canônico ainda é fruto da produção intelectual dos Pacellis( muito do código atual já foi sob a égidice do control "c" e control "v" ). Eugênio, foi um dos mais ilustres e notáveis descendentes, é tanto que foi ungido á condição de Papa.

Controvérsia no trono de Pedro

Segundo opinião de alguns historiadores, a suposta aliança de Pio XII como Chefe do Estado do Vaticano celebrada com os Nazistas e Fascistas, evitou o ataque e preservou os interesses da Igreja Católica durante a 2ª Guerra Mundial. Mas, teve como conseguência 6 milhões de Judeus mortos pela violência e fúria da besta Nazista, sob o comando de Adolf Hitler.

Pressionado pela opinião pública e publicada, Pio XII convocou uma manifestação de aproximadamente 20 mil operários italianos no ano de 1943, como objetivo de desmentir as acusações, segundo as quais a Igreja estava interessada em proteger interesses que não fosse os do povo de Deus na segunda Guerra Mundial.

O fato histórico tem rendido uma boa e longa controvérsia em torno do assunto, é tanto que, o famoso historiador Inglês Jonh Cornwell, publicou a alguns anos uma obra de repercussão intitulada " O Papa de Hitler- A história recente de Pio XII "-editora Imago-2000.

Teria sido mesmo Eugênio Pacelli o Papa de Hitler?

Está lançado o desafio. Bom debate!

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