domingo, 25 de março de 2012

PCdoB: O Partido do Socialismo!

" O PCdoB  é o partido que tem a cara da luta pela liberdade"


Renato Rabelo-é Presidente Nacional do Partido Comunista do Brasil.


Para a democracia, para as liberdades, para a soberania e em busca da prosperidade material e cultural do nosso povo, o PCdoB chega aos seus 90 anos, afirmados em princípios dígnos da luta pela transformação da sociedade e fundamentalmente rejuvenescido de uma concepção moderna e contemporânea do papel do Partido Comunista em uma sociedade de classes, explorada pelo capital, contraditória e excludente, limitada em sua democracia burguesa.

Aos Homens e Mulheres, ao povo que nos acolheu nas mais difíceis batalhas e momentos de nossa história, nossa especial e reconhecedora gratidão solidária e classista dos que construíram o Partido e dos que até aqui o conduziram em seus 90 anos de acertos e de erros, mas de resoluto e inabalável compromisso com os Trabalhadores, com as Mulheres e com a Juventude, com o Brasil, com a nossa Nação.

Nada, nada nos impediu de chegar até, como nada, nada mesmo nos impedirá de chegar ao nosso objetivo maior, tudo, tudo mesmo nesta luta é apenas questão de tempo e de condições. Assim seguiremos a nossa saga.

Assim está posicionado o PCdoB em sua longa caminhada: consciente do papel transformador a que se propôs em 25 de março de 1922, o de lutar permanentemente pela construção de uma sociedade de novo tipo: O SOCIALISMO!


Viva o Partido Comunista do Brasil!
Viva os seus heróis e heroínas,  lutadores e lutadoras!
Viva o Povo brasileiro!
Viva o Socialismo!


De mãos dadas e aliançados com o povo seguimos na caminhada da luta e da vida!



Parabéns e longa vida ao Partido dos Comunistas, o PCdoB!

quinta-feira, 22 de março de 2012

Ser Comunista - 90 anos do PCdoB - 2ª Frase.

"A história do PCdoB é uma história de coragem e de determinação, porque mesmo na clandestinidade eles souberam honrar os compromissos com o nosso país".


Declaração da Deputada Federal e líder do Partido Socialista Brasileiro-Sandra Rosado(PSB/RN), por ocasião do ato político solene de comemoração do aniversário dos 90 anos do Partido Comunistas do Brasil-PCdoB, realizado(22/03) na Câmara Federal-Brasília-DF.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Ser Comunista - 90 anos do PCdoB -1ª Frase.

"Enquanto existir miséria e opressão, ser comunista é a solução".

Oscar Niemeyer, arquiteto e comunista.

domingo, 18 de março de 2012

Dispensarei as rosas!

Grito


Não. Não sairei sem grito.
Minha voz nesse dia subirá.
E eu erguerei também.
Solitária.
Definida.

As portas adormecidas abrirão passagem para o mundo.

Meus sonhos, meus fantasmas,
meus exércitos derrotados,
sacudirão o exército de coração
e as máscaras de piedade compungidas.
Dispensarei as rosas, as violetas,
os absurdos véu sobre mu rosto.

Serei eu mesma.
Estarei inteira sobre a mesa.
As mãos vazias e cripadas,
olhos acordados,
a boca vincada
de amargor.

Não. Não irei sem grito.

Abram as portas adormecidas,
levantem as cortinas,
abaixem as vozes-
e as máscaras-
que eu vou sair inteira.Eu mesma. Solitária.
Definida.

(O Grito, de O Coração Descoberto - 1961).



Lila Rippol-poeta gaúcha - militante Comunista.



A seleção desta poesia foi de Lúcia de Fátima(Lucinha....... lá de Caicó/RN). Valeu pela colaboração.

terça-feira, 13 de março de 2012

Mulheres do Brasil - 36ª

Mulheres que contribuíram para a formação e o desenvolvimento do Brasil.



Auta de Souza (1876-1901) Poetisa


Nasceu em 12 de setembro de 1876, na cidade de Macaíba, litoral do Rio Grande do Norte. Negra, era a única menina dos quatro filhos de Henriqueta Leopoldina e Eloi Castriciano de Sousa. Seu pai era um próspero comerciante local e líder do Partido Liberal.

Quando seus pais morreram, Auta ainda não havia completado seis anos. Foi criada por sua avó materna, Silvina de Paula Rodrigues, a Dindinha. Frequentou o colégio São Vicente de Paula, de freiras francesas, em Recife, onde se destacou como a primeira aluna da turma e recebeu todos os prêmios escolares. Culta, apreciava a leitura dos clássicos, como Bossuet, Fénelon, Chateaubriand, Victor Hugo e Lamartine.

Aos 14 anos contraiu tuberculose e retornou para a cidade natal, junto com sua avó e seus três irmãos, à procura de clima seco para curar a doença. A partir daí, a vida de Auta foi uma longa peregrinação pelo Nordeste, na busca de bons ares. Na adolescência, começou a escrever versos e, com o tempo, intensificou sua produção literária.

No ano de 1894, Auta iniciou sua colaboração na revista o Oásis, editada em Natal/RN,assinando seus versos com os pseudônimos de Ida Salúcio e Hilário das Neves. Dois anos depois, começou também a escrever na revista A República. Em 1897, colaborava assiduamente com o jornal A Tribuna, órgão do Congresso Literário e, no mesmo ano, reuniu os versos feitos de 1893 até aquela data, numa coletânea que intitulou Dhálias, mas não publicou.

Ainda em 1897, um agravamento da tuberculose fez Auta viajar para a serra da Raiz, na Paraíba, onde permaneceu por um ano. Durante esse tempo, aproveitou para escrever novas poesias. Em 1899, colaborou com as revistas Oito de Setembro e Revista do Rio Grande do Norte, ambas editadas em Natal. No ano seguinte, fez a seleção dos melhores poemas que escrevera desde 1893, inclusive alguns da coletânea Dhálias, para concluir o único livro que publicou na vida, intitulado Horto. Um de seus irmãos, Eloi, entregou a versão original do livro ao poeta Olavo Bilac, que escreveu o prefácio, sendo a obra finalmente publicada em 1900. No ano seguinte, a doença a venceu, Auta faleceu no dia 7 de fevereiro de 1901, com apenas 24 anos.

O livro de poemas Horto ganhou mais duas edições, uma em 1911 e outra, prefaciada por Alceu Amoroso Lima - o Tristão de Ataíde - em 1936. Em 12 de setembro de 1925, foi fundado o Grêmio Lítero-Musical Auta de Souza, na Escola Doméstica de Natal.


Fonte: Afrânio Coutinho. Enciclopédia de literatura brasileira; Luiz da Câmara Cascudo, Vida breve de Auta de Souza, 1876-1901; Maria Lúcia de BarrosMott, " Escritoras negras resgatando nossa história". Papéis avulsos nº 13; Maria T. C. Crescente Bernardes, Mulheres de ontem? www.criola.ong.org