sábado, 30 de maio de 2009

Ainda sobre Boa Vista!

Boa Vista antes de ser somente uma expressão que denota acolhimento de lindas paisagens, tipos humanos e arquitetônicos, sem desconsiderar os traços da fauna e flora presentes neste adensamento humano coletivo, é uma cidade, capital, em franco processo de expansão territorial e urbano.

É uma cidade que não foge muito da origem das outras tantas existentes país afora, esta também originou-se de um empreendimento de natureza rural, baseado na agropecuária, uma fazenda de gado por volta de 1830, visto que à época era ponto de referência da região, margeada pelo hoje Rio Branco, que originariamente na língua indígena chamava-se Quecoene, foi renominado pelo português Pedro Teixeira em sua expedição de 1639.

Uma das formas que os colonizadores encontraram para vencer a resistência foi a mudança de hábitos e de referências aos valores construídos pelos dominados, de modo que a mudança de nomes e de logradouros era uma prática comum, ainda hoje muito visível e presente.

QUECOENE E CAUAMÉ

São rios que tem relação direta com a origem da cidade e seus habitantes. O Rio Branco é muito bonito, manso e sem pressa para adentrar as barreiras e margens do seu semelhante, o rio negro, ainda encoberto de vegetação ciliar-nativa, mas que já escuta o ronco das moto serras elétricas dos madeireiros e grileiros da terra das Amazônas .

Não é recomendável e mesmo possível se referir a Boa Vista, sem falar no Rio que passou a Branco visto que a sua penetração no fértil vale, só ocorreu em plenitude em 1727, após a morte do líder indígena Ajuricaba, episódio que intensificou as Tropas de Resgate e Descimento da região banhada pelo rio.

Amanhã, 31/05, publicarei o trecho final desta referência alusiva ao Branco e Cauamé-Boa Vista.

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