A Paz!

1º de setembro é emblemático, o calendário dos grandes acontecimentos da história registra o início da 2ª Guerra Mundial, conflito mais político que bélico, o mundo capitalista buscava por todos os meios encontrar uma forma de por fim a primeira experiência de construção do Socialismo, acreditavam que os interesses de Alemanha Nazista era apenas de liquidar a então União Soviética, experiência de apenas 22 anos de construção e de um novo modelo de poder político, de organização social e de prevalência do trabalho em detrimento do capital.

Mesmo ainda jovem, a diplomacia Soviética mostrou talento e capacidade de negociação, mesmo assim não foi possível deter os interesses que moviam o mundo para uma dolorosa guerra, que deixou parte do mundo em escombros, mas também contribuiu significativamente para o avanço da ciência e da tecnologia, afinal a guerra não se constitui somente de mortes, é fundamentalmente uma ação dos vivos, detentores de interesses imediatos e futuros.

O Exército Vermelho

Graças ao esforço de parcelas significativas da humanidade foi possível vencer a maior e mais poderosa máquina de guerra até então já estruturada, os Nazistas que receberam durante muitos anos o apoio em forma de cumplicidade de Americanos(EUA), de ingleses e outros menores alinhados, se viram na obrigação de se aliarem ao Estado Socialista da União Soviética para enfrentarem com possibilidades de sucesso o poderoso inimigo dos povos e da liberdade-Os nazifascistas, corrente mais odiosa de credo capitalista e belicista de então.

O Exército Vermelho da União Soviética teve papel fundamental na luta e em seu resultado final, como consequência uma nova composição política, um mundo com outra feição. Polarizado e dividido em duas correntes de pensamentos de modelos e práticas diferentes, foi intitulado de Guerra Fria, período de aproximadamente 50 anos de duração.

Mais do nunca a paz é fundamental, um mundo de solidariedade é necessário para o equilíbrio das relações, da construção do desenvolvimemto e da preservação da vida e da natureza.

Sobre a cultura da Paz:

A paz é como aquele suspiro, leve e inocente, que agente dá durante o sono.

Tem a leveza de uma folha de outono. E a delicadeza de uma bolha de sabão.

É a sensação de quem termina a lição ou encontra um bichinho perdido ou visita um amigo querido.

Paz é andar descalço, onde tudo é verdadeiro e nada é falso. Onde tem paz, Não tem criança pedindo esmola na rua. Não tem poluição escondendo a lua.

Paz é futebol sem briga, pic nic sem formiga, cidade sem ladrão, não ter medo de injeção. Vampiro sem dente. O tristonho contente.

Paz é colo de Mãe e abraço de Pai.

Outro dia quietinho num canto, olha só o que eu pensei: A paz é tão boa, mas tão boa, que devia ser Lei.

Poesia/Lalau, o Estado de São Paulo, Estadinho.