sábado, 9 de janeiro de 2010

Brasil: rumo soberano!

Muito jovem é a nossa nação, em comparação a outras, pode-se até dizer que ainda se encontra na pré-adolescência de sua construção, são poucos séculos, apenas cinco, contando da invasão européia/portuguesa com o chamado " descobrimento ", aqui se instalaram, sendo dado curso a um processo tortuoso de construção, marcadamente contraditório e repleto de interesses conflitantes entre ricos e pobres, escravos e libertos, pretos e brancos, soberanos e subalternos, dependentes e independentes.

As elites do presente são as mesmas de outrora, mudaram apenas o tempo e as condições históricas, mas são absolutamente fiéis aos seus interesses e propósitos, podemos dizer, são impecáveis com os interesses do Brasil e do povo brasileiro, tudo fazem para subjugá-lo, não importa o método, o que vale é a imposição de sua vontade.

Um histórico de massacre

Na ocupação do espaço da terra em nosso país foram violentas e dizimadoras de vidas e tradições das comunidades indígenas, praticamente extinguiram a grande população indígena existente em nosso território.

Subjugaram e exploraram por quase quatro séculos o trabalho e a vida de inúmeros africanos que para cá foram expatriados e violentados nos seus direitos mais elementares de seres humanos, em que pese a Santa Igreja Católica em determinado momento justicar o instituto da escravidão alegando que os negros não tinham alma, sendo nesta condição, passíveis do cativeiro, tendo os algozes o perdão, que era revertido em doações de terras e valores financeiros destinados a edificação de templos, hoje considerados suntuosos.

índios e negros reagiram de forma altiva, fizeram da resistência um legado de referência para as gerações futuras, inclusive muito atual no presente.

Uma característica que se repete de forma atualizada

Em vários momentos as elites não perdem a oportunidade de execrar os que lutam e lhes oferecem resistência. Foi assim em vários momentos decisivos de nosso país. As personalidades que ousaram em ser diferentes nas ações e nos propósitos foram impiedosamente atacados. O patriarca da independência José Bonifácio de Andrada e Silva, referência no processo de independência, dentre as acusações que lhe foi ofertada era a de que havia se apropriado(roubado) dinheiro público quando exerceu o Ministério dos Negócios Exteriores.

Getúlio Vargas, no seu propósitos nacionalista de construir um marco industrial para o Brasil, após 15 anos de governo initerrupto, ao retornar como presidente no início da década de 50 não resistiu às pressões da elite entreguista e socorre-se do suicídio para aliviar a dor da pátria atacada e diminuída.

O Mineiro Jucelino Kubstchek-JK, no seu impulso desenvolvimentista também foi vítima da sanha acusatória das eleites, que se valeram de um alcolatra que empunhava uma vassoura para caracterizar o período de JK como de sujueira e corrupção.

Jango, que foi violentamente derrubado pelos militares, quando acusado de querer instalar uma "república de sindicalistas e comunistas" no país. O seu maior " crime " era quere encontrar um caminho de afirmação do Brasil em âmbito nacional e internacional. Propunha para tal, as chamadas reformas de base.

O filho do Brasil

Hoje, a chamada bola da vez, é o ilustrte patriota e presidente do Brasil, Luíz Inácio Lula da Silva, que após várias tentativas se elegeu e se reelegeu para o exercício do mandato presidencial. A mesma elite, preservando os mesmos interesses e com outros argumentos tenta criar uma fenda, uma trincadura entre o povo e a liderança do governo Lula, fazem uma campanha permanente e até difamatória da imagem e da vida privada do presidente, até golpe de Estado preparam para derrubar Lula e as forças populares do poder central da república.

A nossa trajetória, a trajetória do povo brasileiro é de luta e de resistência, e assim continuará a ser. Temos muitos desafios, não são poucos, mas possíveis de serem realizados.

Arrimados na resistência indígena, dos negros, do patriotismo de José Bonifácio, da industrialização do período Getúlio Vargas; do desenvolvimentismo de Jucelino Kubstechek; das reformas de base de Joaõ Goulart-Jango; da coragem cívica e patriótica de Lula e de seus aliados da esquerda, do campo popular e dos movimentos sociais, haveremos de dar continuidade ao ciclo exitoso de desenvolvimento, de democracia, de integração do nosso continente, do progresso social, da soberania e do prestígio internacional que ora atravessamos.

As elites com certeza continuarão a existir, mas é preciso que lutemos para que elas permaneçam derrotadas e afastadas do poder. Diminuir e erradicar sua influência é uma tarefa dos patriotas e de todos os brasileiros comprometidos com as liberdades democráticas e a prosperidade social.

Em 2010, está em jogo o futuro do Brasil. Jogue no time do povo!

Viva o povo brasileiro!

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