segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Institucionalizando os Direitos Humanos!

" A minha demissão não é problema para o Brasil e nem para a República, o que não posso admitir é transformar o plano num monstrengo político único no planeta, sem respaldo da ONU e da OEA ".

Paulo Vannuchi, é Ministro da Secretaria Nacional de Direitos Humnos da presidência da República. Trecho da reportagem do jornal folha de São Paulo(10.01.2010). Referindo-seas pressões que visam modificar o Decreto Federal de nº 7.037, de 21 de dezembro de 2009, que instituiu o Terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos-PNDH-3.

Defensores da morte e da mentira

Setores conservadores da Igreja Católica, militares, ruralistas, donos de rádios e televisões(concessionários), e de jornais, negam e se recusam a qualquer possibilidade de mudança na legislação no sentido de que se tenha controle, limites ou simples fiscalização por parte dos setores organizados da sociedade, mesmo que dentro dos parâmetros da institucionalidade vigente.

Registre-se que estes setores são os mesmos que defenderam o golpe(1964) e a ditadura militar ao longo de 20 anos, tendo se beneficiado das beneces da violência e do autoritarismo reinante, diga-se, bastante ofensivo as liberdades democráticas e aos interesses de nossa soberania nacional.

Tais setores foram colaboradores e entusiastas da política neoliberal em nosso país na década de 90 do século passado, período de privatizações do patrimônio nacional, enfraquecimento do serviço público, subordinação dos interesses nacionais para com outros países, notadamente os E.U.A e Europa, bem como a demissão de servidores públicos.

Todos tem em comum a concordância da criminalização dos movimentos sociais, ligações acentuadas com o latifúndio e a violência no campo, e, principalmente de se apropiarem dos recursos públicos em prol dos interesses privados.

Os donos de televisões, rádios, revistas e jornais, que compõesm o arsenal difamatório utilizado pela maioria da elite é quem vem fazendo a propaganda falsa, inclusive, como é de costume divulgando mentiras e fatos que não são verdadeiros.

O Decreto, apenas consolida o que foi democraticamente elaborado nas conferências e fóruns instituídos com a participação do poder público e da chamada sociedade civil organizada. Nada mais do que isso.

Pela manutenção do Decreto!

Nenhum comentário:

Postar um comentário