quarta-feira, 19 de maio de 2010

Política de Desenvolvimento do Brasil Rural!

O princípio da Democracia.



É um documento em que apresenta a Política de Desenvolvimento do Brasil Rural(PDBR), elaborada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável(CONDRAF), resulta dos debates e elaborações acumulados em seus dez anos de existência que culminaram em junho de 2008, em Olinda, pernambuco, na I Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário - I CNDRSS.

Esta política de desenvolvimento apresenta à sociedade brasileira um conjunto de estratégias e ações capazes de contribuir para a afirmação de um novo papel para o rural na estratégia do desenvolvimento nacional e a consolidação de uma vida dígna às populações que optaram por trabalhar e viver nas àreas rurais do país.


A proposta de POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO DO BRASIL RURAL, foi aprovada pelo Condraf no dia 24 de fevereiro de 2010.

O documento aprovado está assentado em sete princípios, quais sejam: democracia; sustentabilidade; inclusão; diversidade; soberania; igualdade e solidariedade.

Aproveitamos a oportunidade para resaltar a importância do Documento e publicar um comentário acerca de um dos princípios estruturantes da (PDBR), o princípio da Democracia.


" As raízes autoritárias presentes na cultura nacional precisam ser superadas por meio do estímulo à construção e consolidação de novas relações políticas. A ampliação do processo de democratização da democracia brasileira é um desafio permanente da ação política das organizações da sociedade civil e das instituições públicas do Estado. A implementação da Política de Desenvolvimento do Brasil Rural pretende criar condições para a incorporação do princípio democrático nos diferentes espaços sociais da vida rural ".



João Torrens, é sociólogo e membro do Condraf e do Departamento de Estudos Sócios Econômicos Rurais - DESER. Curitiba-Paraná.




Indiscutivelmente, a construção de Um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento para o Brasil passa necessariamente por um olhar diferenciado para o campo brasileiro, o rural que foi sempre objeto de preconceito e de substimação, de oportunidades reduzidas e de poucos investimentos em sua infra-estrutura, de hábitos e cultura poucos reconhecidos e valorizados por uma elite que apenas modernizou os instrumentos, mas que mantém a concepção e o modo de tratar as coisas e principalmente as pessoas como se ainda estivessemos na fase pré-colonial.


Como membro do Condraf, representando a Associação Nacional dos órgãos Estaduais de Terra - ANOTER, participei e pude contribuir com as discussões e elaboração do referido documento.

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