sábado, 17 de julho de 2010

Ó criatura amada!

A força do destino

Minha alma treme como a mariposa,
Que se atira na chama, alucinada
De cada vez que o meu olhar se pousa
Nos olhos teus, ó criatura amada!

E em vez de sombra onde o olhar repousa,
Buscar, fugindo do fogo que devora,
Minh´alma louca como a mariposa,
Se atira mais à chama que a enamora.


Auta de Souza-Horto, outros poemas e ressonâncias. Obras reunidas. Editora da UFRN. Pág. 250.

Nenhum comentário:

Postar um comentário