A mulher do século
Quando morreu em um domingo de 1971, aos 87 anos, Gabrielle " Coco" Chanel era o nome mais conhecido e bem-sucedido da moda até então.
Nunca se casou, não teve filhos e ficou rica, muito rica, graças a uma dedicação monástica ao trabalho e a um senso de oportunidade genial. Foi um caso de pessoa certa na hora e no lugar certos.
Se a tragédia da Primeira Guerra Mundial levou as mulheres ao trabalho no lugar dos homens, Chanel estava lá para acabar com o aperto de espartilhos, camadas de anáguas, cabeleiras imensas e chapéus alegóricos.
O pretinho básico
No entreguerras, revelou a todas a simplicidade luxuosa do pretinho básico, perfumando-as com sua fragância sintética Nº 5. E, quando um senhor chamado Christian Dior reabilitou espartilhos e o excesso de tecidos e ornamentos, ela saiu da aposentadoria, aos 70 anos, para provar sua famosa máxima: " A moda passa, o estilo permanece ".
Texto de Mário-editor-chefe da revista Daslu, também editada pela Trip Editora. Revista Gol-outubro de 2009. Pág. 50.
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