sábado, 10 de outubro de 2009

Cinema e Direitos Humanos!

4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul acontece em Natal.

No período de 07 a 11 de outubro, está sendo apresentado no auditório do Sebrae, em Lagoa Nova, a apresentação de 40 filmes que celebram o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Arte libertadora

O desafio foi lançado em dezembro de 2006: celebrar o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos por meio da voz, luz, magia e movimentos de cinema. Foram quatro cidades naquele ano. Em 2007, foram oito cidades. No ano passado chegou a doze. Em 2009, a 4º Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul estende-se a dezesseis capitais, renovando mais uma vez a proposta a arte libertadora de Chaplin, Einstein e Glauber Rocha com o sonho da igualdade na diversidade.

Curadoria

A curadoria é de Francisco César Filho, assim como foi em 2008. A partir de uma chamada pública, amplamente divulgada, e de cuidadosa pesquisa junto a realizadores de dez países, ele selecionou 39 filmes, separados no catálogo em quatro blocos.

A retrospectiva histórica desta 4ª Mostra coloca em perspectiva o olhar de diretores sul-americanos sobre esses mesmos temas, sempre em produção de décadas anteriores.

Raposa Serra do Sol

O respeito aos direitos ancestrais dos povos indígenas segue representando um grave desafio à consolidação da convivência democrática em nosso país, não obstante o desfecho animador da disputa travada em torno da terra indígena Raposa Serra do Sol.

Acessibilidade e inclusão

A bandeira da inclusão segue presente na 4ª Mostra. Todas as sessões são gratuitas e mesmo os filmes brasileiros apresentam legendas para que possam ser acompanhados por pessoas com deficiência auditiva. Todas as salas de exibição são adaptadas para cadeirantes e cada cidade exibirá mais de uma sessão com áudio-descrição, recurso de acessibilidade destinado a pessoas com deficiência visual.

A Mostra sem dúvida é além de uma conquista, uma afirmação importante diante de um assunto carregado de simbologia que são os Direitos Humanos. No bom sentido da palavra, Natal é uma privilegiada.

Extratos do texto publicado no Jornal de Hoje (06 de outubro de 2009), do caderno Diversão e Arte-Danipacheco.

Abram-se as cortinas!

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