É assim, desde muito tempo, que sempre no segundo sábado de cada mês os poetas e poetisas se encontram no Canto do Mangue, numa praça, pedaço de um espaço público pouco assitido, ou quase não assitido pelo poder público, mas que o público comparece e assiste, se confraterniza e expressa a criação de um dos sentimentos mais nobres da arte, a criação poética.
As Rocas, são o palco da apresentação e a referência dos que fazem do momento uma eternidade de homenagem aos Poetas Vivos.
Tudo muito criativo e natural, não diria expontâneo, pois é organizado e construído, a base de talento e conhecimento, tem valor determinado, a qualidade poética é a expressão das partes e do todo, de cada um que é, e se sente poeta.
Tayo da gata
É isso mesmo, nome estranho, mas de sonoridade e rítmos agradáveis, a banda, na verdade não é somente uma banda, é um todo, várias idades, diversos interpretes, vozes plurímas, objetivo comum, a promoção e conservação da cultura.
É uma construção cultural coletiva, mas essencialmente é como uma banda, tem um maestro, idealizador do Projeto, Jaércio Carlos, que também é coincidentemente um homem das Letras, da Poesia e da Cultura.
Compareci e prestigiei a homenagem feita a minha amiga, poeta e Jornalista, Tânia Pinheiro(Ela tem diploma), tudo isso no dia 13 de junho do corrente. Merecida homenagem.
Tânia, foi também homenageda por sua filha Tayná Maíra Pinheiro, relembrou Pixinguinha para homenagear a mão, cantando A Rosa. Muito bela. Eu Vi
Publico da homenageada, uma poesia escrita na década de 70 do século passado, quando a autora se encontrava no exílio, em Paris/França.
Foi ontem.
Às 6 e meia.
O carro vinha correndo,
E o sinal não esperou:
Virou vermelho.
Não passou nem no amarelo,
Virou vermelho de vez...
Aí foi aquele barulho!
Lembro que ouví alguém gritar:
Meu Deus!!!
Mas, Deus estava ocupado,
E o infeliz....morreu!
(Aquele poste, num tava num dia de piedade)
Dia 11 de julho, às 20 horas a homenageada será a poeta Gilda Moura. Eu vou e Você? Vamos.
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