O ano era 1969, o mês era junho, quando em Sessão na Auditoria Militar, em Recife-PE, o Conselho Permanente de Justiça da 7ª Região Militar, condenou oito estudantes natalenses e absolveu onze, todos acusados no processo que apurou atividades subversivas de universitários e secundaristas.
Os estudantes condenados foram: Jaime Ariston de Araújo Sobrinho, Emmanuel Bezerra dos Santos, Gileno Guanabara de Souza, Ivaldo Caetano Monteiro, Juliano Homem de Siqueira, José Bezerra Marinho Júnior, Sezildo Câmara e Francisco Flaviano Pamplona.
O crime da ditaduta
Sem dúvida, o golpe militar de 1964 produziu uma série de deformações na política e no processo democrático, interrompido de forma violenta e ilegal, uma nódoa na história do nosso país, uma manifestação de atraso para a sociedade. Mas o grande crime, foi o corte, a interrupção na formação de uma geração inteira de homens e mulheres que se preparavam para assumir o papel de dirigentes da nova fase em que atravessava o Brasil.
Aos novos desafios e a crise instalada no início da década de 60 as elites responderam com o golpe militar, prisões, mortes e exílios, no entanto, não deixaram outra saída para os patriotas, a não ser a resistência que se apresentou de diversas formas em momentos diferentes, variava da greve de fome a luta armada, foi assim que se criaram as condições para se enfrentar o arbítrio e vencer o terror praticado pelo Estado brasileiro.
O golpe não foi somente uma manifestação autoritária, foi também uma forma de se garantir os interesses da elite nacional, financeira, ruralista latifundiária e submissa aos ditames do país de Barac Obama. Um contraponto as conquistas da Revolução Cubana na América.
Nossos reconhecimentos históricos aos que lutaram e defenderam a Democracia e a Liberdade.
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