O Presidente Manuel Zelaya foi violentamente sequestrado no dia 28 de junho do corrente ano, o ato vilolento ocorreu durante a madrugada por militares encapuzados, seguindo ao pé da letra o que indica o Manual de Operações da CIA(Central de Inteligência Americana) e a Escola das Américas para os esquadrões da morte.
" O que aconteceu em Honduras põe em evidência a resistência que provoca nas estruturas tradicionais de poder qualquer tentativa de aprofundar, a vida democrática ", disse Atilio Baron, lembrando que é o mesmo modelo do golpe de 2002 contra Hugo Chaves, na Venezuela, e da tentativa contra Evo Moralles em 2008, na Bolívia.
Zelaya convoca o povo.
Presidente deposto voltará hoje, dia 05/07 para reassumir o poder na condição de presidente Constitucional, deverá chegar acompanhado de vários presidentes e de autoridades de Estados diversos. Contrariando ameaças dos golpistas - que afirmam que ele será detido ao chegar-, Zelaya chamou o povo às ruas, e declarou: " Estou disposto a qualquer sacrifício pela liberdade da nação ".
Os isolados
Os organismos internacionais, como a Organização dos Estados Americanos-OEA, e a Organização das Nações Unidas-ONU, governos das Américas e do mundo todo, condenaram a ação golpista e defendem o retorno imediato de Zelaya à Presidência de Honduras, retornando assim, a legalidade democrática e a estabilidade institucional do País.
Atilio A. Baron, é Diretor do Progrma Latino Americano de Educação á Distância em Ciências Sociais-Buenos Aires-Argentina.
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