Há dois séculos nascia o homem que revolucionou a ciência da natureza e promoveu, com a Origem das Espécies, uma mudança radical na concepção sobre as origens do ser humano.
Pelo mundo afora, neste ano realizam-se comemorações e eventos alusivos aos 200 anos do nascimento do naturalista inglês Charles Darwin. Nome ligado a sua revolução radical no modo de se conceber a natureza, Darwin foi o principal responsável pelo triunfo das idéias científicas de evolução e variabilidade das espécies.
Após 150 anos de sua publicação, sua principal obra intitulada Sobre a origem das espécies por meio da seleção natural é um trabalho que se mantém como um dos marcos fundadores da ciência moderna.
Um ancestral comum
Progresso científico
Há apenas 150 anos Darwin sepultava explicações idealistas sobre o mundo natural, deflagando um vertiginoso progresso no mundo das ciências. Progresso científico sem o qual a felicidade e o bem-estar, perseguidos pelo ser humano desde as cavernas, não se realizam.
Avanço civilizacional
Claro, sob a lógica do sistema capitalista - lucro máximo e domínio das grandes potências sobre as demais nações -, o avanço das ciências, paradoxalmente, tanto evolui quanto é retido, e, sobretudo, exclui dos benefícios destes avanços a maioria da humanidade. Embora, sob este sistema, seja frequentemente para "escravizar" o ser humano, a vitória da ciência sob o obscurantismo e a serviço dos avanços do bem-estar da maioria é fator imprescindível ao avanço civilizacional.
Trechos do editorial da Revista Princípos, nº 101-maio e juho/2009, Editora Anita Garibaldi(
www.anitagaribaldi.com.br).Festejemos Darwin, festejemos a ciência!
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