Não importa se é reencarnação, ressurreição ou algo que não exista, o importante mesmo é o ciclo da vida, pois somente com ele se pode produzir a morte, temível, mas incontida, não há ainda forma de controles, ou mesmo de evitá-la, pode sim até retardar, mas é fato inesperado, porém certo, não há recusa, nem dote capaz de dobrá-la. De certo, é mesmo a única certeza.
Selecionei já no final da leitura de: Mulheres de Aço e de Flores, do padre Fábio de Melo, editora Gente, 7ª edição, um trecho bastante interessante, que reproduzo em memória dos vivos e dos mortos, se bem que os vivos precisam de maiores recomendações do que os "mortos", dada a sua impulsividade, sobretudo na crença de que são imortais, só possíveis nas "Academias", e em nada mais.
" Mas aí me recordo de que a ressurreição só é possível depois dos cravos, do madeiro, da nudez vergonhosa e do golpe de lança ".
Ou seja, temos uma travessia cotidiana, um périplo, sempre e permanente, mesmo sendo passageira o que chamamos de vida.
Lembranças, ainda que possível!
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