" venha, Laura, e me recite todos os poemas de amor e desamor, acaricie os meus cabelos como a minha mãe nunca fez, venha curar o meu frio, a minha dor, não me deixe morrer afogado, minha ruiva pequenina e valente, empreste-me um pouco, só um pouco de sua coragem, para que eu morra com um mínimo de dignidade ".
O trecho acima se refere ao personagem Esmeraldino, fazendo declarações de um amor que talvez nunca tenha existido, de tão bela, de tão princesa de um castelo verde, de tão soberana de uma fortaleza beijada eternamente pelo mar.
Do romance: A fortaleza dos vencidos - Nei Leandro de Castro. Editora Saraiva, ARX, 2009. Pág.148.
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