Palco da homenagem
O Senado brasileiro, recentemente foi palco de um evento festivo e importante para a identidade cultural do povo.
A sessão dedicada ao Poeta cearense Patativa do Assaré em seu centenário, contou com presenças ilustres, como as do cantor e compositor Raimundo Fagner, que na oportunidade cobrou reconhecimento do Poeta pela Academia Brasileira de Letras-ABL; da cantora Myrlla Muniz, outra conterrânea do Poeta; e de diversas outras autoridades: o presidente do Superior Tribunal de Justiça-STJ, César Asfor Rocha; o presidente do Tribunal de Contas da União-TCU, Ubiratan Aguiar; e o prefeito de Assará, Evanderto Almeida; além do diretor do documentário Patativa do Assaré-Ave Poesia, Rosemberg Cariry; e do filho de Patativa, Geraldo Gonçalves, que declamou o poema A dor gravada.
Agricultura e poesia
Dentre tantos oradores na solenidade, o Senador Inácio Arruda-PCdoB, Ceará, foi o primeiro orador da sessão.
Inácio, resgatou brevemente a vida do Poeta. Segundo o Senador, Patativa era filho de agricultor e estudou apenas seis meses, largando os estudos antes dos 10 anos.
Aos 14 anos já demonstrava talento poético. Aos 21 anos o Poeta migrou para Belém do Pará, onde ganharia a alcunha Patativa, nome de um pássaro da região.
Alguns anos depois, conforme apresentou Arruda, o Poeta retornou ao Ceará, onde passaria o resta da vida a criar versos e canções, e exercer a agricultura familiar.
Tratado sociológico
Entre as obras mais conhecidas, citou a Triste Partida, gravada em 1964 por Luíz Gonzaga,
Poesia e Liberdade
Patativa foi também atuante na luta pela redemocratização, pela Anistia, pela Reforma Agrária e pelos Direitos dos Trabalhadores brasileiros.
Patativa continua vivo
Geraldo Gonçalves agradeceu pela homenagem. Em suas palavras:
O Poeta nasceu aos 05 de março de 1903, vindo a falecer aos 08 de julho de 2002. Longos e bem vividos 93 anos.
Canta Patativa!
De fragmentos da Revista Princípios, nº 101, editora Anita Garibaldi-Pág. 78
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