domingo, 7 de março de 2010

Mulheres: Protagonistas da história e da vida!

" O 8 de março é uma data estratégica construída e consolidada pelas mulheres. Este ano, vamos participar de várias ações e reforçar a idéia de que a autonomia feminina é algo imprescindível, pois as mulheres são protagonistas da sua história e donas da própria vida ".

Graça Lucas, é historiadora e Secretária de Mulheres do Comitê Estadual do Partido Comunista do Brasil-PCdoB/RN.


Conferência de Mulheres

Em 1910, na 2ª Conferência de Mulheres Socialistas em Copenhaque, Clara Zetkin, idealizou que a cada 8 de março, em todos os lugares do mundo, existisse o debate do papel que a mulher exerce na sociedade, impulsionando por meio das mobilizações populares as transformações sociais.

A escolha do dia não foi por acaso. Em 1875, operárias de uma fábrica de tecidos-Cotton, de Nova Iorque(EUA), protagonizaram uma das greves mais importantes da história mundial. Elas reivindicavam a equiparação salarial de homens e mulheres, no exercício da mesma atividade, redução da jornada de trabalho, e tratamento dígno no exercício profissional. As 130 tecelãs morreram queimadas após serem trancadas na fábrica.


Revolução Francesa

O movimento por uma vida mais dígna para a mulher foi iniciado durante a Revolução Francesa(1789) quando Olympe de Gouges(1749-1793) publicou textos sobre os direitos da mulher, afirmando que se elas poderiam ser levadas ao cadafalso, também tinham o direito de subir na tribuna política. Por suas declarações, foi julgada, condenada à morte e guilhotinada(1793).


CLARA ZETKIN, de nacionalidade Alemã(1875-1933), era Comunista, publicou várias obras, proferiu inúmeras conferências e tornou-se ícone no movimento de mulheres no mundo todo, teve uma vida dedicada em defesa dos direitos e liberdades das mulheres. Mesmo nos dias atuais, Clara é referência e impulsionadora da luta emancipacionista em todo mundo.

Com informações do portal vermelho(http://www.vermelho.org.br/)


Nada melhor do que um mundo de igualdades e oportunidades, na perspectiva de construir um mundo solidário e de harmonia entre homens e mulheres.

A civilidade agradece.


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