Na Espanha, o órgão máximo do judiciário aprovou Lei que permite jovens entre 16 e 18 anos de idade decidir se querem interromper ou não a gravidez indesejada. Os pais poderão apenas opinar. A mudança na legislação, ocorreu recentemente, em julho.
E no Brasil?
Ainda com forte influência de natureza religiosa e de outros extratos sociais conservadores, o Estado brasileiro ainda não conseguiu avançar nesta matéria, as principais vítimas são as mulheres, notadamente as de menor poder aquisitivo, dentre as quais as negras, tendo em vista que não podem ter acesso as clínicas particulares, especializadas neste procedimento de saúde.
A fé, de regra não atrapalha, às vezes pode até servir como um bálsamo, mas neste assunto é extremamente prejudicial, é um atraso, pois considero que não se trata de uma questão de natureza moral ou religiosa, e sim de saúde pública, e como tal deve ser vista pela sociedade, como manifestação de seu desenvolvimento e de suas relações, e assumida pelo poder público no que se refere ao atendimento e ao padrão de legalidade do chamado Estado Democrático de Direito, e não de uma ou outra instituição qualquer, seja religiosa ou não.
Em defesa da vida
Necessitamos sim, de um conjunto integrado de Políticas Públicas que garantam os direitos sexuais e reprodutivos, descriminalização e legalização do aborto, redução e prevenção da elevada ocorrência da mortalidade materna ainda existente no país.
A luta pela construção de um país próspero e desenvolvido passa necessariamente pela igualdade de oportunidades e condições, em que as mulheres ao construírem a riquesa material e cultural de sua sociedade, possam usufruir na condição de cidadãs, detentoras de direitos.
Os caminhos da emancipação das mulheres, são caminhos que todos devemos percorrer, juntos, Homens e Mulheres.
Pela emancipação, Sim!
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