Impusionada pela Guerra Fria, e sob domínio e orientação da política externa dos Estados Unidos, a Organização dos Estados Americanos-OEA, no ano de 1962, excluía Cuba daquele colegiado político e diplomático, a decisão se tornou arbitrária, por não existir razões para tanto, a não ser o de cumprir os ditames dos Americanos do Norte, em 31 janeiro de 1962, na 8ª reunião, sendo a decisão consolidada na Resolução nº 6, fato ocorrido a exatos 47 anos.
Nesta fatídica reunião, o governo popular do Presidente João Goulart, foi contra a medida de exclusão que se aplicava ao primeiro Estado das Américas a adotar o Socialismo como regime político e social, nascido da Luta popular em defesa da democracia, da soberania nacional, da igualdade e da solidariedade.
O Brasil estava representado pelo diplomata, Chancelar San Tiago Dantas, que em sinal de protesto, absteve-se do voto e da ação golpista.
Vitória de Cubanos e Latino Americanos
A decisão tomada reflete dentre outras coisas, a mudança de correlação de forças no continente, principalmente com a eleição de governos populares e progressistas, que derrotam o neoliberalismo e isolam as forças conservadoras e golpistas, de outrora e do presente.
Resistência e Coerência Histórica
Sem dúvida, 02 de junho de 2009, entrará para a história e produzirá grandes mudanças, que repercutirão na formação e nas atitudes de novas gerações.
Sobre a decisão, o líder Fidel Castro , disse: " Cuba não é o inimigo da paz, nem resiste ao intercâmbio, ou à cooperação entre outros países de diferentes sistemas políticos, mas tem sido e será intransigente na defesa de seus princípios ".
Parlamento Brasil-Cuba
A Deputada Federal do PCdoB do Amazônas, Vanessa Graziotin, presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Cuba, disse que há 47 anos, os cubanos vem lutando contra esta injustiça. Vanessa disse ainda, que quem ganhou foi a unidade do povo Latina Americano.
Viva Cuba Socialista e Libertária!
Nenhum comentário:
Postar um comentário