A força do destino
Minha alma treme como a mariposa,
Que se atira na chama, alucinada
De cada vez que o meu olhar se pousa
Nos olhos teus, ó criatura amada!
E em vez de sombra onde o olhar repousa,
Buscar, fugindo do fogo que devora,
Minh´alma louca como a mariposa,
Se atira mais à chama que a enamora.
Auta de Souza-Horto, outros poemas e ressonâncias. Obras reunidas. Editora da UFRN. Pág. 250.
sábado, 17 de julho de 2010
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