" Entre nós, o movimento abolicionista nada deve, infelizmente, à igreja do Estado; pelo contrário, a posse de homens e mulheres pelos conventos e por todo o clero secular desmoralizou inteiramente o sentimento religioso de senhores e escravos.
No sacerdote, estes não viam senão um homem que os podia comprar, e aqueles a última pessoa que lembraria de acusá-los(...) Nenhum padre tentou nunca impedir um leilão de escravos, nem condenou o regime católico das senzalas.
A Igreja Católica, apesar de seu imenso poderio em um país ainda em grande parte formada por ela, nunca elevou no Brasil a voz em favor da emancipação".