segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O Papa e o Jerico!

No início da década de 1980, o motorista baiano Damião Galdino foi protagonista de um episódio que lhe garantiu fama. Criativo, Damião havia equipado um jumento com faróis, freio, buzina e outros itens usados em veículos. Muito católico, resolveu presentear o Papa João Paulo II quando este visitou o Brasil, em 1980. 

Acabou criando um embaraço para o Itamaraty, que não sabia o que fazer com o "Jericar". Três anos depois, cansado de esperar os desembaraços diplomáticos, Damião "do jeque" iniciou uma séria de protestos solitários. Subiu a rampa do Palácio do Planalto com o bicho, escalou o mastro da bandeira nacional e fez até greve de fome.

Além do problema do Jeque Galdino também queria chamar a atenção do mundo para o sofrimento do povo nordestino. Chegou a tentar, sem sucesso, ser eleito para um cargo público. E seu jumento paramentado nunca foi entregue à Santa Sé.


Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional, nº 58/2010.

Sem ser entregue ao Vaticano conforme promessa de Damião, o Santo Padre ficou literalmente privado de ouvir o relincho do animal sagrado que transportou Jesus de Nazaré, ouvindo tão somente os de seus exploradores.


Coitado de Damião!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Pão e água!

" Meu corpo fica saturado de prazer quando tenho pão e água, e "nada pode originar-se do nada ".

Sobre o desafio de produzir com sustentabilidade.


Do professor Eron Bezerra-da UFAM, em artigo publicado na Revista Princípios, nº113/junho e julho de 2011.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Vendo o outro!

" A escola é também o lugar da convivência entre os diferentes em que, pela palavra e não pela violência, se aprende a ir vendo o outro como igual, mesmo que diferente."

Carlos Roberto Jamil Cury-educador e filosofo. Fonte: Revista AeE, nº 14/março/2011.


Tal assertiva para ter resultado, e mais que isso, consequência é preciso mudança de hábitos e atitudes, coisas muito propaladas, mas ainda de pouco uso prático.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

A lei da vida é mudar!

"A velhice não é um fato estático: é o término e o prolongamento de um processo. Em que consiste esse processo? Em outras palavras, que é envelhecer? Esta idéia se acha ligada à de transformação. Mas a vida do embrião, do recém nascido, da criança, constitui uma incessante transformação.

Seremos levados a concluir, como o fizeram alguns, que nossa existência é uma morte lenta? Certamente não. Semelhante paradoxo desconhece a verdade essencial da vida: ela é um sistema instável no qual se perde e se reconquista o equilíbrio a cada instante; a inércia é que é o sinônimo de morte. A lei da vida é mudar."


Da obra: A velhice-a realidade incômoda. Simone de Beauvoir.


E você, obedece qual lei?